A balança comercial de autopeças registrou no primeiro semestre um déficit de US$ 1,98 bilhão. O valor é 38,7% mais baixo que o anotado no mesmo período do ano passado. A redução do déficit decorre da queda de quase 20% nas importações, que somaram US$ 5,68 bilhões no período. As exportações totalizaram US$ 3,7 bilhões. Também recuaram, mas em menor medida, 4,3%. Os números foram divulgados pelo Sindipeças, entidade que reúne fabricantes do setor.
A queda nas importações decorre em boa medida da menor aquisição de componentes isentos de impostos para posterior exportação, neste caso quase sempre para a Argentina. O Sindipeças também informa que houve retração generalizada das compras externas por parte de fabricantes, distribuidores e varejistas de autopeças.
Os Estados Unidos fecharam o semestre como principal destino das autopeças brasileiras, com US$ 795,5 milhões, uma alta de 16,5% sobre iguais meses do ano passado e participação de 21,5%. Os EUA superaram a Argentina, que adquiriu US$ 777,8 milhões em componentes, 32,7% a menos que na primeira metade de 2018. Mas as vendas ao país vizinho mantêm fatia representativa de 21% nos negócios brasileiros com o exterior. O México é o terceiro maior destino, com US$ 471,1 milhões em itens exportados, que representam uma fatia de 12,7%.
No caminho oposto, as importações, a China permanece na liderança com US$ 840,2 milhões em autopeças entregues para o Brasil. Anotou pequena queda de 5,1%, mas mantém participação de quase 15% nas compras brasileiras. A Alemanha conserva o segundo lugar, com US$ 729,6 milhões em vendas ao Brasil. Anotou queda de 12,5%, mas detém fatia de quase 13% das importações brasileiras de componentes.
O Sindipeças ressalta que 17 dos 20 principais países que fornecem autopeças ao Brasil anotaram queda em seus negócios. Somente Paraguai, Indonésia e Holanda venderam mais neste primeiro semestre sobre igual período do ano passado.
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