Os metalúrgicos da fábrica da Volvo em Curitiba permanecem em greve desde o dia 8 de maio, logo após a empresa comunicar a decisão de encerrar o segundo turno de produção. Na segunda-feira, 25, os trabalhadores rejeitaram em votação secreta a proposta da montadora de aumentar de R$ 5 mil para R$ 7,8 mil a primeira parcela da Participação nos Lucros e Resultados (PLR). O valor pleiteado permanece em R$ 9,5 mil.
Desde o início das negociações com a montadora os metalúrgicos conseguiram transformar as demissões em um layoff (suspensão temporária dos contratos de trabalho) que terá duração de sete meses de sete meses. A Volvo também abriu um Plano de Demissão Voluntária (PDV). Quem aderir receberá todos os salários até o fim do ano, mais um a quatro ordenados, dependendo do tempo de casa.
De janeiro a abril de 2015 o volume de licenciamentos de caminhões Volvo foi 56,6% menor que o do mesmo período de 2014. E os ônibus vendidos no período representaram recuo de 12,8%. Na quinta-feira, 28, haverá uma nova assembleia entre sindicato e trabalhadores.
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PEDRO KUTNEY, AB