O faturamento da Renault apresentou pequena queda de 1,5% considerando o acumulado entre janeiro e setembro na comparação com mesmo período do ano passado, passando de € 28,8 bilhões para € 28,4 bilhões, informa a companhia em comunicado divulgado na quinta-feira, 24. A divisão automotiva, incluindo a marca Dacia, apurou queda de 1,6% na receita obtida nos nove meses do ano, para € 26,86 bilhões.
Em seu relatório sobre o balanço financeiro, a montadora destaca o resultado do terceiro trimestre, que corresponde aos meses entre julho e setembro, quando o faturamento atingiu € 7,99 bilhões, queda de 3,2% sobre igual período de 2012. Foi o pior resultado entre os três trimestres de 2013: no primeiro (janeiro-março), a Renault havia anotado receita de € 8,26 bilhões, uma queda de 11,8% sobre o primeiro trimestre de 2012, enquanto que no segundo (abril-junho), os ganhos atingiram € 12,17 bilhões, o melhor do ano, mas ainda assim, 8,2% abaixo do registrado no segundo trimestre do ano anterior.
Ainda sobre o terceiro trimestre, a empresa vendeu 614,8 mil unidades em todo o mundo, aumento de 3,1% sobre igual intervalo de 2012, abaixo do nível de crescimento global que foi de 4,6% no período. Todas as regiões, com exceção da Ásia, registraram incremento das vendas e melhoria na participação de mercado.
Na Europa, a Renault cresceu 10,2% no terceiro trimestre e aumentou em 0,6 pontos porcentuais sua participação, para 9,1% daquele mercado. A empresa atribui o bom resultado ao desempenho dos novos modelos Clio, Sandero e Captur. Fora da Europa, o Grupo Renault cresceu 4,8% nos últimos três meses na comparação anual. As vendas fora do continente representaram 52% das entregas totais no mundo, queda de 3 pontos porcentuais na comparação com mesmo intervalo do ano passado.
Nas Américas, os negócios tiveram pequena queda de 0,5%. No Brasil, o segundo maior mercado do grupo no mundo, perdendo apenas para seu país de origem, a Renault atingiu seu melhor resultado em um trimestre, com crescimento de 7,1%, após um primeiro semestre mais difícil, com a falta de produtos devido a paralisação da produção na fábrica de São José dos Pinhais (PR) para obras de reforma que aumentou sua capacidade.
Eurásia e Oriente-Médio/África viram os licenciamentos da marca subirem 18,2% e 2,9%, respectivamente, enquanto que na Ásia-Pacífico houve queda de 30,4%.
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