Comportamento | 07/07/2020
Pandemia e o empoderamento do consumidor
Os clientes se tornarão mais inovadores que as empresas pela possibilidade cada vez maior de interferir na vida delas
Com as restrições ao convívio social ou deslocamentos provocadas pela pandemia de Covid-19, causada pelo coronavírus, os negócios em ambiente digital ganharam ainda mais força. É justamente esse assunto um dos responsáveis por mudar o futuro comum com que estávamos acostumados a lidar para um futuro incomum. E a percepção é que tudo muda tão rápido que é difícil entender o que está acontecendo.
Atualmente, as pessoas fazem confusão com o digital. Muitos acreditam que basta se atualizar sobre inteligência artificial (IA), internet das coisas (IOT), 5G, carros autônomos... Não é bem assim. O digital exige mais responsabilidade do consumidor, ao mesmo tempo que coloca a confiança em um novo patamar.
Na época pré-Netflix não era necessário gastar energia para analisar a realidade. A verdade estava estampada na televisão. As empresas eram “autoridades” da TV que anunciavam os produtos com poucas opções e restava para o consumidor menor poder ainda de exigência pela qualidade de produtos e serviços. Um exemplo notório de falta de opção é o mercado de automóveis, que viu a hegemonia de pouquíssimos modelos na liderança das vendas durante décadas.
A qualidade hoje em dia, na era pós-Netflix, já vem avaliada por estrelas, likes e comentários. Uma série de consumidores avaliou inúmeras experiências com o produto ou serviço. A autoridade aqui é a reputação que garante mais segurança para o consumidor ao entrar em um carro de um desconhecido, por exemplo no Uber.
Mas não se engane, a vida do consumidor não ficou mais fácil. O aumento da abundância de informação exige mais checagem de fontes e mais pesquisa antes de comprar. Isso definitivamente amplia a responsabilidade do consumidor pela qualidade, como, por exemplo, adquirir um modelo arrojado, um veículo mais clássico ou simplesmente assistir a algo interessante ou não no Youtube.
Aliás, meu Youtube é diferente do seu. A qualidade depende dos gostos de cada um a partir de um algoritmo que toma como base as preferências individuais. Não existe alguém assistindo e controlando a qualidade dos vídeos do Youtube. Seja no streaming ou no mercado de automóveis, é preciso levar em consideração a avaliação do público. Enfim, na transformação para o digital, a mudança está mais na gestão dos negócios e das pessoas que na tecnologia.
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Fonte: Automotive Business e IHS Markit
Fonte: Sindipeças
Fonte: Sindipeças
Fonte: B3
Fonte: Anfavea
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11/11/2020 às 11:12
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Fonte: Fenabrave
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