DE CARRO POR AÍ | 01/10/2018
Aliança Ford-VW começa a tomar forma e pode se ampliar
Na América do Sul empresas poderão compartilhar plataformas, a começar pelas picapes Ranger e Amarok
Novo Audi A1. Misto com Polo, produção local
A alemã Audi apresentou segunda geração de seu hatch de entrada, o A1. Não se perdeu na proposta de mudar tudo, a partir do fato de utilizar nova plataforma. Retocou frente e laterais para manter a identidade estética sobre a nova base, dita MQB, mesma do VW Polo. Isso deverá viabilizar a produção do modelo compacto no Brasil. Os modelos atuais, A3 Sedan e Q3, deixarão de ser montados na fábrica de São José dos Pinhais (PR) dividida coma VW. Os dois voltarão a ser importados.
A arquitetura mecânica e a ossatura eletrônica comum baixam os custos em escala, assim conterão o preço do A1 para garantir muitos lugares no mercado. Não é sonho de noite de verão da Alemanha, mas a junção da necessidade política, industrial, financeira.
O A1 tem muito em comum com o VW Polo: motor, câmbio, suspensões, freios, painel, comandos – e o que mais puder ser compartilhado com o Polo para elevar nacionalização e sofrear os preços. É a aplicação desta fórmula a viabilizadora de sua produção em conjunto com a Volkswagen no Brasil.
Se a Audi quiser se diferenciar das outras alemãs, BMW e Mercedes, mesmo caso da Land Rover, deve se libertar das vendas dos produtos limitadas pela etiqueta de preço. Ou seja, para vender mais, preço menor. Será o caminho. Curiosamente a imprensa nacional não enfatizou sua principal característica, ser o carro de entrada da marca.
Como é
O subcompacto tem aproximados 4m de comprimento – um Fusca, para quem se lembra. Faz parte da turma de novidades como o VW Polo, Fiat Argo, e dos envelhecidos Huyndai HB e Chevrolet Onix. Na classificação comercial terá o rótulo de premium – mais caro.
Novo por baixo e por cima – plataforma e carroceria –, a nova geração passou por bom trabalho estético, com linhas mostrando evolução, solidamente ligadas ao modelo anterior, produto circulando em 700 mil unidades. Para caracterizar evolução para o novo produto, eliminou o arco entre as coluna A e C, optando por alargá-la, pegando carona uma das sólidas marcas visuais dos 30 anos de sucesso do primo Golf.
O foco no mercado abduziu – suprimiu, fez desaparecer – a versão duas portas, e produzirá apenas a de quatro, mais funcional e para clientela mais ampla, decisão facilitada pela boa distância entre-eixos, 2,52m.
A simbiose com o primo Polo segue a mesma tendência corajosamente adotada pelo Renault Scénic há 20 anos, atualmente no indissociável mix entre Fiat e Jeeep: uso ostensivo e intensivo de partes dos irmãos de linha, buscando preços menores dos componentes pelas compras por volume. O novo A1 emprega painel, instrumentação, coluna de direção, comandos em comum com o Polo, alterando-se apenas nas saídas de ar. As mágicas eletrônicas são mantidas com os mostradores virtuais do painel, e a similitude inclui a tela do painel multimídia aplicado ao Polo.
Arquitetura mecânica comum, motores turbo com injeção direta EA 211 de três cilindros, TSI 1.0 e 1.5 – este último uma evolução do 1.4 TSI feito em São Carlos, SP. Na Europa há versão mais espirituosa com motor 2.0 e 200 cv, mas aqui isso tende apenas a ser série especial.
Transmissão S-Tronic, automática, 7 velocidades.
Quando? Depende. Aposte no projeto atrelado à definição formal do projeto industrial para automóveis no Brasil, a essência do micado projeto Rota 2030. O governo federal não tem caixa ou força política para bancar sua aprovação, e enquanto não mudar o governo – ou o caminho legal –, os investimentos ficam em banho maria.
NOVO CHEVROLET SPIN, MENOS “CAPIVARA” |
Spin, menos “capivara”
GM fará em julho o lançamento dos retoques faciais de seu monovolume Spin. Um trato para cumprir o ciclo de vida até a substituição por nova família, em 2020. Marca vem mostrando partes do automóvel, forma de ganhar espaço na imprensa e instigar interesse. Mostrou a nova grade e detalhes do volante multi função para as versões de maior preço.
Versão de topo, Activ7 – pelo menos é a designação para o mercado argentino – foi ao encontro de jornalistas do TN Autos durante sessão de fotos realizada em Buenos Aires para a campanha de lançamento.
A operação reestilo tenta melhorar as proporções e a aparência do Spin, feio e chamado no mercado pelo apelido de Capivara. Para atenuar, alterou-se a distribuição de espaços, grade, grupo óptico, para choques. Dentro, mudanças para caber sete usuários, e a opção do banco intermediário ter curso longitudinal, permitindo mais conforto ou, se rebatido, criar plataforma de carga.
Arquitetura mecânica, como o carro, dará mais uma volta à beira do telhado – a família está em fim de vida. Em termos de segurança desconhece-se se houve aplicação de barras transversais nas portas para evitar intrusões em choques, ou incorporação do ESP – o corretor eletrônico de estabilidade –, ou os fixadores Isofix. Boa iniciativa, retirou o estepe da versão aventureira até então inexplicavelmente pendurado na tampa traseira em sua falsa pretensão de fazer-se visto como SAV/SUV.
RODA-A-RODA |
FOGO – Jornal Correio Braziliense publicou quarta-feira, 27, decisões da Fiat: trazer o modelo 500 de volta ao mercado nacional, e importar Alfa Romeo da Argentina. Notícia açulou – provocou, instigou, acicatou – os Alfisti, mais sanguíneos participantes do universo automobilístico.
CALMA! – Notícia tropeça ao considerar produção argentina dos Alfa-Romeo e, consultado pela Coluna, fabricante esclareceu não ter havido mudanças desde a publicação, em maio, dos planos da empresa. Os estudos para o produto 500 e a marca Alfa são realizados, mas não há decisão. Para a Coluna, se positivos, creia no modelo pequeno para meados de 2019 e nos Alfa para 2020.
MAIOR – Questão de relevo é localizar onde fazer a picape Ram 1500. Decisão já foi tomada para latinizá-la, mas em qual país ainda é nebuloso ante as variáveis de investimento, lucro e prazo de retorno, capacidade de engenharia e seus custos, e câmbio. Argentina, Brasil e México disputam.
NA VEIA – Chinesa Geely olhou o futuro, tomou coragem, investiu nos EUA para fazer os originalmente suecos Volvo. Na Carolina do Sul, em Charleston, produzirá o sedã S60, médio-grande de comportamento esportivo.
MERCADOS – Com a decisão de fazer onde vende, conglomerado está nos três maiores mercados do mundo: China, Europa, e agora EUA. Inauguração coincide com estudos do governo norte-americano para sobretaxar todos os veículos e partes importados, elevando preço, diminuindo competitividade.
PROCURA-SE – Volvo cumpre a via dolorosa de fabricantes de veículos no Brasil: não guardam seus produtos e, quando por razões promocionais necessitam de um exemplar vão ao mercado tentando adquirir unidade gasta.
FH – Busca o mais antigo dos caminhões FH, lançado há 25 anos, produto avançado para a época, apresentando a eletrônica embarcada, primeiro passo na revolução tecnológica nestes veículos. Era importado e o sucesso motivou produção local.
0800 – Usualmente neste tipo de busca fabricantes oferecem um veiculo 0 km pelo usado bem-cuidado. Mas não parece o caso. Volvo quer localizar caminhão e dono, mas não fala em compensações. Quer ajudar? Os FH chegaram em 1993. Fotos, informações podem auxiliar a localizar. Aqui: https://www.facebook.com/volvocaminhoes
ÓBVIO – Alejandro Furas, diretor geral do Latin NCAP, instituto independente autor de testes sobre segurança nos veículos à venda na América do Sul, tem frase candente sobre escolha do próximo carro: “É melhor comprar um usado, porém seguro, que um 0 Km com zero estrelas”.
CAFE RACER – Transformação em motocicletas pouco praticada no Brasil, terá ótimo exemplo exposto no BMS, exposição de motos em Curitiba, Pr, 17 a 19 de agosto. É a Mighty Four, resultado de trabalho do designer Bruno Costa e do pintor Thiago Zilli, de Caxias do Sul, RS, sobre uma Honda 750 Four de 1979.
O QUE? QUANTO? – Redução da altura, substituição da roda traseira de 17”para 18”, construção de uma rabeta traseira, re estilo do banco, revestido em Alcantara. Exemplar único, a Caffeine não está à venda.
SURPRESA – Catar peças de veículos antigos, especialmente as produzidas à época, ditas no jargão antigomobilístico NOS – novo estoque antigo –, é missão árdua. Usualmente os comerciantes vão na frente, compram parafusos por centavos, vende-nos por milhões.
JOGO-DURO – Caçadores do Audi Tradition – o departamento de história, mantenedor do museu da marca –, e do Volkswagen Classic, seguiram dica e chegaram, nos arredores de Assunção, Paraguai, ao prédio fechado do antigo importador Deisa, aberto em 1953 e fechado há anos.
CONTEÚDO – Dentro, em peças originais de importador e representante da marca, incluindo motores e caixas de marchas 0 Km, completos, partes para VWs de diversos anos, mecânicas, latas, e até dos primeiros Audi da 2ª série. A fim? http://data.vwheritage.com/_inc/pdf/catalogues/flyer_paraguay.pdf
FUTURO – Autódromo Virtual São Paulo e Imab Fechaduras apropriadamente fecharam patrocínio com Alberto Otazu, estrela em vitórias em provas de kart e fórmulas de base no automobilismo.
RETORNO – Tem índice de aproveitamento de 86,6%. Em mais de 30 provas, apenas em quatro não esteve entre os seis primeiros, tendo vencido metade, largado dez vezes na pole position e mesma quantidade de voltas mais rápidas.
SITUAÇÃO – Brasil, hoje ausente da Fórmula 1 após quase 50 anos, colhe resultados da falta de projeto nacional para formar atletas com características para disputas internacionais. Dinheiro oficial não falta. Falta diretriz.
MODALIDADE – Nova modalidade de enriquecimento ilícito: sujeito furta carro antigo, localiza o dono e combina resgate para devolve-lo. Aconteceu em Canoas, RS, com DKW Vemag 1961 furtado em estacionamento e devolvido num shopping após pagamento.
CORCEL, 50 – Tinha tudo para não dar certo, mas se transformou na grande referência para a Ford Brasil. Trata-se do Corcel, tratado como Projeto M, iniciativa Renault para o modelo R12. Em meio ao desenvolvimento deste e do Projeto E, a Willys-Overland foi assumida pela Ford e, como o M estava muito adiantado, foi absorvido após auditoria técnico-industrial pela Ford.
HISTÓRIA – Marcou a vida da companhia, vendeu 1,4 milhão de veículos entre 1968 e 1986; foi o mais econômico dentre os 1.6 Ford no mundo; gerou variáveis como a picape Pampa; jipe abortado como protótipo, o Jampa; e gerou o carro mais pretencioso da história, o Del Rey, para substituir o Landau.
GENTE – Roberto Cortes, presidente e CEO da VW Caminhões, premiado. OOOO Automotive Business escolheu-o executivo do ano. OOOO Razão maior, confiança inabalável, conquistadora de investimentos da matriz na filial brasileira. OOOO Crença no futuro fez bancar o primeiro caminhão elétrico desenvolvido no país. OOOO Yong Woo Lee, o William, presidente da Hyunday Brasil, promoção. OOOO Será gestor da nova divisão América do Norte da marca nos EUA. OOOO Euihwan Jin, aqui dito Eduardo…, transferido. OOOO Administrava Hyundai India e será presidente no Brasil. OOOO Já trabalhou aqui entre 2010 e 2016. OOOO Talvez implante área de comunicação social na Hyundai. OOOO
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Modelo, com tamanho posicionado entre Etios e Corolla, deve chegar com preço médio de R$ 75 mil
Fonte: Fenabrave
Fonte: IHS Markit
Fonte: Anfir
Fonte: Fenabrave
Fonte: Abeifa
Fonte: Abraciclo
Fonte: Fenabrave
Fonte: Automotive Business e IHS Markit
Fonte: Sindipeças
Fonte: Sindipeças
Fonte: B3
Fonte: Anfavea
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11/11/2020 às 11:11
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Fonte: Fenabrave
Fonte: IHS Markit
Fonte: Anfir
Fonte: Fenabrave
Fonte: Abeifa
Fonte: Abraciclo
Fonte: Fenabrave
Fonte: Automotive Business e IHS Markit
Fonte: Sindipeças
Fonte: Sindipeças
Fonte: B3
Fonte: Anfavea